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  • Foto do escritorDr. Jorge Lyra

Tumores de Mediastino


Os tumores do mediastino são representados por uma grande variedade de neoplasias (tumores) de origem tecidual diversa e têm em comum o fato de ocorrerem no compartimento do tórax.

Os principais tumores do mediastino anterior incluem: timoma, teratoma, bócio tireoidiano e linfoma, os tumores do mediastino médio são, tipicamente, os cistos congênitos: cistos de origem gastrointestinal ou brônquica e pericárdico. As massas mediastinais posteriores são, quase exclusivamente, representadas pelos tumores neurogênicos.


Sintomas


Na sua grande maioria o câncer do mediastino é silencioso. Mas de uma forma geral os sintomas desse câncer, ocorrem pela compressão de estruturas vizinhas e, portanto, são inespecíficos como: dor torácica, sensação de peso, tosse seca, dificuldade respiratória, aumento de volume na região cervical (pescoço), disfagia (dificuldade de engolir alimentos), infecção pulmonar de repetição, etc.


Tumores mais comuns do mediastino


Geralmente são tumores extremamente raros. O mais comum é o timo associado ao teratoma, também temos o linfoma, e em pacientes jovens e crianças nós podemos ter um tipo de tumor mais raro ainda, que são os tumores germinativos ou tumores de linhagem neural do mediastino posterior.


Diagnóstico


Os sintomas do câncer do mediastino só aparecem quando o tamanho estiver maior. Portanto, o diagnóstico é geralmente feito através de uma radiografia de tórax de rotina (check-up). Após isso é realizada uma tomografia de tórax e, de acordo com o que for encontrado, será feita uma cintilografia ou ressonância magnética, PET-scan ou ainda uma endoscopia respiratória ou digestiva. O diagnóstico definitivo do câncer do mediastino será descoberto com uma biópsia e exame de anatomia patológica.


Tratamento


O tratamento dependerá de qual tipo de tumor o paciente tem. Após o diagnóstico obtido nas biópsias é verificado a idade do paciente e estado geral. A maioria dos tumores do mediastino pode ser tratada e ser curado através da retirada cirúrgica. As vezes terá necessidade de fazer quimioterapia após a cirurgia. A grande maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, mas se após esse tratamento ainda restar algo do tumor, pode ser indicado a cirurgia oncológica.

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